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As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
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As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Bem...eu estava procurando algum fórum onde pudessem postar Fan Fics de Skyrim e achei esse, adorei as Fan Fics que encontrei aqui.
Eu narro a história de meu personagem. Tiro prints e depois tento criar uma história, porque acho esse jogo tão fantástico que ela simplesmente forma enquanto jogamos, com varias possibilidades.
eu posto no tumblr dele que criei: http://gannar-em-skyrim.tumblr.com/
Os últimos capítulos peço desculpa por erros, tive preguiça de revisar detalhadamente, estou postando aqui também..porque queria opiniões e também para não perder a vontade de escrever. Peço desculpa pelo tamanho. Mas já postei lá 7 Capitulos.
Então acompanhem por aqui ou por lá. Obrigado.
______________________________________x_________________________________________
Capitulo 01- O Naufrago
Quando Gannar deu por si, a água já tinha tomado quase todo o barco, e ele se viu cercado por uma água gélida e de baixa visibilidade. O barco afundava rapidamente, e em meio ao desespero tentava se lembrar do caminho que levava a saída daquela morte iminente.
Quando por fim alcançou uma das partes secas do navio, deu por si no porão , ele provavelmente havia virado pelo impacto, e o casco o impedia de sair. Seu peito doía pelo esforço de tentar respirar e nadar naquela água gelada, corpos estavam no chão, e o de um Redguard, estava estirado na madeira a seus pés sem vida.
Era triste em ver que seus irmãos nativos (ele também era um Redguard) estavam mortos por todo caminho e ele, logo ele, estava vivo. Os Deuses me deram uma segunda chance, não posso desperdiçar e morrer assim. Correu até o corpo do guerreiro Redguard e tirou suas roupas e as enrolou em um pedaço de couro a fim de tentar mantê -las secas, pegou também o punhal do corpo e o amarrou na cintura. Em um canto do barco o casco estava rachado e era possível ver pedaços de gelo. O idiota do piloto bateu em algum bloco gigante de gelo.
Felizmente, o buraco mostrou-se ser a saída, e ele conseguiu subir no casco que agora mostrava que o navio estava quase todo submerso nas águas geladas. Só tenho alguns minutos no máximo antes dele afundar.
Gannar estava ao mesmo tempo encantado e temeroso, nunca havia visto neve, e agora neve e gelo era o cenário que tinha em volta. Ao longe podia ver um castelo imenso, mas estava muito longe, do seu lado direto ele viu as ruínas do que parecia ser uma torre. A melhor aposta, ele pensou, e com isso tomou fôlego e se jogou nas águas gélidas mais uma vez.
Como conseguiu chegar em “gelo” firme não se lembrava, talvez tenha sido a vontade de manter-se vivo que o guiou até lá, quando por fim conseguiu ficar em pé, seu corpo tremia violentamente, e instintivamente ele arrancou suas roupas molhadas e vestiu as que trouxe amarradas no pedaço de couro, que por milagre ainda estavam secas. Graças aos deuses. Sem pensar, depois de vestido, correu em direção à torre que havia visto.
Algum tempo depois, já exausto de correr na neve, avistou fumaça, e logo surgiu a frente um pequeno acampamento, onde um Argoniano parecia está fazendo seu jantar.
-SOCORRO, ME AJUDE. MEU BARCO. ELE AFUNDOU. SOCORRO.
-Me Deixe fora disso.
O Argoniano exclamou parecendo mais assustado que Gannar naquela terra estranha. Mas antes de chegar ao acampamento, escorregou de cima de uma pedra molhada pela neve, e então apagou.
Capitulo 02- 6 Meses Atrás
Sua cela era até confortável, tinha palha pelo chão, e uma cama forrada com ainda mais palha. Em um canto estava um balde onde ele fazia suas necessidades, e uma vez por semana ele era trocado, algum soldado trazia comida de vez em quando, três vezes ao dia por raras vezes.
Quanto tempo Gannar estava preso ele não saberia dizer, um mês, dois, cinco? Não podia ver a passagem do tempo sem uma janela, e seu quarto so possuía um braseiro que era acesso às vezes em noites frias do grande deserto de Hammerfell.
Ele sabia que estava perto do mar, à prisão da cidade Sentinel era perto do mar, e constantemente ouvia o barulho das gaivotas, e dos marinheiros no cais. O cais hoje estava agitado, e podia ouvir os marinheiros gritando e os capitães gritando ordens.
Mais tarde ele ouvia vozes altas na própria prisão, mas só foi possível entender o que dizia quando chegaram a sua porta.
-E este aqui?
-Não está aberto para negociações.
- Posso pelo menos ver o prisioneiro?
-Se assim você deseja.
Gannar levantou-se da cama e esperou enquanto ouvia o barulho da fechadura sendo destrancada. Quando abriu a porta um capitão Redguard vestindo roupas extravagantes em cores vermelho, amarela e púrpura mirou-lhe dos pés a cabeça.
Por algum motivo Gannar ficou apreensivo e aguardou em silencio, só quando seus olhares se cruzaram foi que o capitão falou em uma voz que esbanjava autoridade.
-Já velejou antes rapaz?
Gannar já tinha mais de 25 dias de seu nome, mas perto do capitão que esbanjava uma bela juba grisalha, poderia realmente ser chamado de rapaz.
-Quando era pequeno meu pai me levava para pescar no mar perto de Rihad.
O capitão voltou-se para o guarda.
-Quanto estão cobrando por esse?
-Ele não está a venda senhor.
O capitão sorriu.
-Todos estão a venda meu caro…me leve até seu superior.
Capitulo 03-O Argoniano Louco
Gannar acordou com chutes em suas costelas, seus olhos doeram quando notou que estava muito perto do fogo, e suas chamas o cegaram momentaneamente.
-Argh..
Arrastou-se um pouco para longe.
-Onde estou?
-Em Skyrim.
Era de suspeitar. O marinheiro tinha gritado que chegaram a Skyrim há dias atrás, mas eles não aportaram em uma cidade, porque o capitão disse ser a capital do Império em Skyrim, e Gannar sabia que seu povo ainda guardava ressentimentos pela Grande Guerra. Em vez disso seguiram adiante, até onde o navio afundou. Era improvável que tivessem deixado Skyrim para trás.
A primeira coisa que reparou foi que o Argoniano estava com a adaga desembainhada e instintivamente procurou em vão a sua.
-Esta procurando por isso?
Ele mostrou a adaga dele sobre um barril.
- Agora me diga o que veio fazer aqui? Roubar-me? Está muito enganado se esperava conseguir seu tolo.
Gannar apoiou-se nos cotovelos e olhou ao redor. Não estava intimidado com a faca apontada para ele, e o Argoniado percebendo isso e ficou ainda mais tenso enquanto o Redguard olhava o que tinha no acampamento.
Havia um baú, uma estatua de alguma deusa e varias joias ao redor, aquilo fez Gannar levantar uma sobrancelha o que pareceu ter sido um erro.
-Tire os olhos de minhas joias, não sabe o que tive que fazer para consegui-las.
E partiu com tudo para cima de Gannar levantando a faca com as duas mãos sobre a cabeça e jogando o peso do seu corpo sobre o golpe. Gannar rapidamente segurou nos pulsos dele, e com o pé já levantado colocou em seu peito e usou o impulso que o Argoniano deu, para arremessá-lo logo depois da fogueira. Quando ele se levantou e recuperou do golpe, Gannar já tinha rolado até o baú e pego sua adaga, e só foi uma questão de evitar o golpe do seu adversário e enterrar a adaga em sua barriga e torcer, fazendo o Argoniano cair babando sangue.
-Você que pediu por isso.
Cuspiu e começou a olhar ao redor, recolhendo tudo que pudesse ser útil.
Ao fim de meia hora, estava coberto, e com um pesado saco com algumas moedas de ouro atado a cintura, além de uma roupa de frio que o Argoniano tinha escondido.O corpo dele havia sido jogado no mar.
Comeu o peixe que estava no fogo, e pegou o vinho que tinha ali perto e prosseguiu viagem seguindo a costa. Alguma cidade ou vilarejo deveria existir por perto.
E realmente tinha. Já estava quase anoitecendo quando encontrou o farol. Correu até ele e encontrou a cidade morro abaixo, com suas casas de teto de palha cobertos de neve, e um enorme barco atracado no porto. Avistou alguns soldados passando por perto, mas não estavam indo na direção da cidade, por isso gritou.
-PODEM ME INFORMAR QUE CIDADE É AQUELA?
O soldado o olho desconfiado, mas aborrecidamente gritou de volta.
-DAWNSTAR. E EU IRIA LOGO SE FOSSE VOCÊ. O CLIMA COSTUMA SER INCONSTANTE.
-OBRIGADO.
Gritou de volta, descendo os degraus do farol e dirigindo-se para lá.
Capitulo 04-Dawnstar
Gannar acordou e se sentiu sozinho na escuridão, acendeu a vela de cera e pode ver Karita vestir-se. Tentou olhar pelas frestas da madeira em busca de luz lá fora.
-Falta quanto tempo para amanhecer?
-Umas duas horas, talvez uma. De qualquer modo, meu pai logo estará de pé.
Karita era filha do dono da pousa de Dawnstar e começou a aquecer sua cama a partir da quarta noite de estadia.
Depois que chegou à cidade, Gannar pediu indicação do local onde ficava o ferreiro da cidade, e o encontrou resmungando com sua mulher sobre o clima e o filho que esperavam e sobre viajar para Hammerfell por causa da guerra. Pararam assim que viram Gannar.
-Em que posso ajudar forasteiro?
-Preciso de uma boa arma.
E com isso saiu dali com uma espada e adaga de aço, e um belo arco de caça com uma aljava de 25 flechas de ferro, além de alaúde que o ferreiro tinha guardado sem uso nenhum. A pousada estava cheia, e suas moedas não davam para pagar um quarto, por isso foi até o dono da pousada e ofereceu suas musicas por troca de moedas.
Foi oferecido a Gannar mais que isso, foi oferecido hospedagem pelo tempo que ficasse ali. Mais tarde ele descobriu o motivo. Ele era dono da pousada e sua esposa havia morrido a mais de dois anos, depois disso só existia ele e sua filha Karita que trabalhava como barda para arrecadar um dinheiro a mais dos fregueses. Poupar a filha do trabalho um pouco, pareceu deixar feliz o velho, por isso Gannar tocou todas as noites que se seguiram pela sua cama, enquanto juntava o que precisava para seguir viagem.
-Quando você planeja partir?
Ela perguntou, apertando os últimos nós do espartilho de seu vestido.
- O mais tardar amanhã. Com a caça eu consegui peles suficientes para fazer uma barraca que me protege-se do frio. Rustleif vai me ajudar a construir ela.
Gannar estava a mais de 7 dias ali na cidade, e se tornara amigo de alguns de seus habitantes, principalmente por ajudar o sacerdote de Mara Erandur, a acabar com os pesadelos da cidade. Esse incidente para ele era como um sonho distante e confuso ainda quando tentava se lembrar, por isso evitava pensar nele, mas com essa façanha conseguiu um bom dinheiro com o saque da antiga fortaleza, além de evitar por causa da gratidão, que ficassem questionando como chegará ali.
-Você planeja voltar a Dawnstar?
Ela perguntou tentando não mostrar qualquer feição de esperança.
-Sempre que estiver pelas redondezas. Sou um estranho em uma terra estranha, preciso fazer minha vida antes.
Ele a puxou fazendo sentar-se na cama de palha ao seu lado e brincou.
-Sentirá minha falta?
-Sentirei a falta de um corpo quente aquecendo-me a noite. A guerra afasta os viajantes, e a maioria dos habitantes de Dawnstar são casados ou repugnantes a ponto não querer estar em seus braços.
-Jovens senhoras nórdicas. Sempre tratam os homens assim?
-Sós aqueles que merecem.
Ela inclinou-se e pegou sua adaga na mesinha do lado da sua cama, e ele aproveitou para beija-la levemente nos lábios, antes dela desaparecer porta à fora.
Esperou o sol aparecer entre as frestas para poder, levantar-se tomar café e sair para a casa do ferreiro. Não estava nevando hoje, o que fazia a cidade ter um clima agradável. Gannar percebeu que não gostava de neve.
O dia inteiro foi perdido na elaboração de sua tenta de couro, costurado delicadamente e em sacos de dormir de pele. Rustleif ajudou nesse processo, juntamente com sua mulher, Seren.
-Não se esqueça de me trazer aquele livro caso encontrar.
Falou o ferreiro.
-Trarei com certeza.
-Obrigado. Agora porque não me agradece o trabalho e termina de curtir aquelas peles antes do jantar?
-Com prazer.
Gannar gostará de Rustleif, isso fez com que agisse honestamente com ele, não desejando nenhum mal ou tirar dele o que precisa. Além do mais, ele seria pai em breve, Gannar tinha consideração a isso.
Quando já tinha anoitecido em Dawnstar, pode escutar o ferreiro parar de martelar e com isso o barulho de botas nitidamente soaram no piso de madeira. Quando Gannar levantou-se, um homem e uma mulher, vestidos dos pés a cabeça com uma armadura de metal estavam parados a sua frente. Ele tinha uma espada longa nas costas, e ela carregava um escudo na mão e uma espada na bainha, seu cinturão de armas estava encostado na madeira em um canto da varanda perto da forja.
-Gannar?
Perguntou o homem que escondia seu rosto na armadura.
-Sim?
O homem desembainhou a espada com a resposta, a mulher fez o mesmo.
Capitulo 05- Contrato de Morte part 1
Gannar ficou neutro diante do oponente, tentando não demonstrar nenhuma reação antes dele tomar iniciativa. Quando o homem gritou e brandiu sua espada, Gannar ainda pode ver o ferreiro e sua mulher fugindo para dentro antes dele rapidamente desviar do golpe e pegar sua espada e adaga perto da varanda e se jogar por ela, caindo e rolando na neve.
Desembainhou a espada e a adaga, e se ergueu esperando. O homem veio caminhando calmamente com a espada desembainhada e sorriu ao ver ele armado, a mulher por sua vez recuou um passo, e Gannar pode perceber que sua arma era uma clava não uma espada. O homem falou.
-Sempre quis enfrentar um Redguard. Dizem que são ágeis e possui uma destreza enorme em batalha.
Gannar sorriu.
-Logo você vai se arrepender de enfrentar um.
O homem então gritando de novo partiu para cima dele. Como esses nórdicos berram. Pensou Gannar
Quando o “assassino” desceu sua espada longa, Gannar levantou sua espada para bloquear, o que fez dobrar os joelhos e ser forçado a rapidamente girar para o lado e evitar o toque.
-Então é verdade sobre a força dos nórdicos.
Ele tentou golpear novamente, mas foi fácil Gannar desviar. Espadas longas tinha grande impacto mas eram mais lentas que espadas curtas. Nessa hora porem, saltando do seu lado a mulher entrou na batalha brandido sua clava.
Gannar conseguiu evitar os golpes com sua espada e pode atacar umas duas vezes fazendo ela recuar com o escudo antes do grandalhão voltar a batalha novamente, aquilo estava injusto e ele foi forçado a gira e desviar sendo guiado ate a água, tinha que eliminar um deles.
A oportunidade surgiu mais rápido que ele esperava, Quando o homem que empunhava a espada longa brandiu ela lateralmente, Gannar astutamente bloqueou com sua espada, inclinando seu corpo para frente, o que fez o golpe para com o impacto e nesse meio segundo de estabilidade, girou seu corpo e enterrou a adaga de asso entre a armadura, direto na garganta do seu adversário, o que surpreendeu a todos.
Gannar percebeu que a cidade parou para observar a luta, mas que ninguém se mobilizou para ajudar. Os guardas seguravam o arco, mas não ousavam atirar com os dois em movimentos, o homem caiu engasgado com o próprio sangue na neve e Gannar girou a espada olhando a mulher com um olhar sombrio.
-Não gosto de matar mulheres, mas foi um erro me atacar.
A mulher vermelha de raiva partiu para cima dele que desviou e pulou para o lago agilmente. Ela estava tomada pela raiva, o que fazia facilmente defender seus golpes e contra atacar, mas ela conseguia defender eles com o escudo. Maldito escudo.
Gannar diminuiu o espaço entre eles na batalha, fazendo com que ambos tivessem ataques menos efetivos enquanto procurava uma brecha, e a achou quando ela levantou o braço para um golpe. Como estavam próximos Gannar levantou a adaga que estava em sua mão esquerda e transpassou o bíceps dela, o que a deixou perplexa e sem ação, ate mesmo para bloquear o golpe com a espada que Gannar preparou inclinando o braço para trás e enterrando com força em sua barriga.
O ferro da armadura cedeu facilmente ao aço duro da espada que a transpassou de um lado a outro. Gannar ainda pode ouvir um ultimo suspiro antes de tombar ela para o lado e tirar a espada. Alguém falou.
-Os conheço. Trabalham de mercenários ou assassinos de aluguel.
Gannar percebeu que quem disse era uma guarda. Assassinos de aluguel. Eu mereço.
-Que estranho, geralmente trabalham em trio.
Gannar segurou o cabo da espada, como se esperasse que um terceiro surgisse das sombras e fosse para cima dele. A lua subia no céu, e ele foi ate o lado da ferraria e pegou seu cinto de armas. Não havia tempo, tinha que partir.
Capitulo 06-Contrato de Morte- Part 2
Quando Gannar adentrou rapidamente na pousada, uma rajada de ventou entrou consigo antes de fechar a porta, deixando flocos de neve no ar antes do calor derretê-los. Thoring saiu de trás de seu balcão um pouco assustado.
-Me falaram que você foi atacado lá fora. Não quero confusão em minha pousada.
-E não terá, estou partindo.
Correu para seu quarto, e colocou sua mochila sobre os ombros, assim como seu alaúde. Karita não falou nada quando ele passou por ela e saiu na noite escura de Dawnstar.
Todos já haviam entrado em suas casas e os guardas deviam ter tirado os corpos, pois a cidade parecia vazia. Gannar dobrou em um beco que levava a estrada e retirou a espada da bainha, quando viu o brutamonte que estava encostado na cerca vestido como os outros que o atacaram.
-“Eles sempre trabalham em trio”
-Pois é. Achei que aqueles dois seriam suficientes para lhe dar com você.
-Espero que você seja melhor que eles.
Gannar provocou e a batalha começou. O seu adversário era bem maior que ele, e estava armado com um martelo de batalha de duas mãos, o que deixava seus golpes extremamente poderosos. O primeiro atingiu o chão e fez um barulho do que parecia ser um trovão, os outros tiveram que ser desviados.
Mas por incrível que pareça, ele deu menos trabalho que os dois. Com era grande o martelo, ele precisava de espaço, e quando Gannar se aproximou, o máximo que ele podia fazer era usar o cabo para se defender dos golpes, e quando se irritou e levantou o martelo tolamente, abriu brecha para que Gannar o cortasse do ombro direito a perna esquerda, fazendo-o cair em uma poça de sangue.
Gannar se ajoelhou sobre ele com a adaga em seu pescoço.
-Me diga. Quem os contratou para me matar.
O homem com grande esforço falou e tentou sorrir.
-Porque se importa? Ele já deve está morto agora. Estava morrendo pela febre quando o deixamos.
-Quem foi?
Pressionou ainda mais a adaga na garganta do homem.
-Deekus. O Argoniano que você roubou perto da costa.
-Impossível. Eu o feri e joguei no mar.
-Argonianos, são lagartos. E eles sabem nadar. Mas seu ferimento o deixou machucado, estava delirando de febre quando pegamos o pagamento e partimos.
Depois dessas palavras, o homem revirou os olhos e morreu. Minutos depois estava batendo na porta da fortaleza antiga onde o adorador de Mara resolveu ficar, e logo abriu a porta com uma tocha iluminando seu rosto Dunmer.
-Gannar! Que bela surpresa.
-Erandur, você disse que se precisasse me acompanharia em minhas viagens. Bem preciso de você agora.
-Agora?
-Sim.
-E pra onde vamos.
Gannar pensou um pouco.
-Não conheço essa terra. Mas me falaram que Riften era um bom lugar para fazer riqueza.
-Lamentoque não seja do jeito honesto.
O olhar que Gannar lançou, fez ele refletir por um momento, antes de entrar novamente para pegar suas coisas.
Capitulo 07- Whiterun
Gannar colocou o livro de lado na mesa de cabeceira, e o titulo A Grande Guerra podia ser lido em sua capa.
Olhou pelas frestas da parede procurando a posição da lua, verificando se estava tarde o suficiente para fazer seu trabalho. Desceu os degraus que levavam ao grande salão da estalagem. Muitos ainda bebiam, e conversam como sempre e nem se importaram quando Gannar passou por eles e abriu a porta, saindo para o mercado da cidade.
A casa dos Battle-Born ficava no distrito residencial, logo subindo as escadas, o que ele fez calmamente sobre o olhar atento dos guardas da cidade.
Gannar e Erandur chegaram a Whiterun, no começo da noite, há dois dias. Antes de entrar na cidade, eles ainda tiveram tempo de convencer um fazendeiro de ajudar um bobo da corte, que estava com a carroça quebrada na estrada.
A primeira impressão que Gannar teve ao atravessar os portões era que a cidade seria mais movimentada. Porém, a noite estava quase deserta, com exceção dos guardas. Um Khajiit mercador na porta da cidade tinha avisado sobre isso.
-Whiterun é uma cidade central, isso faz com que ela seja uma boa fonte de comercio. Mas com essa guerra que irrompeu, muitos evitam se aventurar entre as cidades de vilarejos. Os ladrões e bandidos comuns, que te matam sem nem se quer te dizer uma palavra. E ficar fora das estradas também não é uma boa opção. Há lobos, gigantes e tigre dentes de sabre pelas matas e florestas.
Erandur preferiu procurar abrigo pregando a vontade de Mara na porta dos moradores, enquanto Gannar foi tocar para ganhar uma noite grátis na estalagem e assim poupar algumas moedas. O Bardo da estalagem não ficou muito satisfeito, mas prestou atenção quando Gannar tocou algumas musicas típicas de Hammerfell.
De dia, ele foi vender alguns itens e conseguiu dinheiro para comprar material para fazer uma barraca de couro melhor que o protegeria da chuva. Comprou também panela, curtidor de peles e cortou madeira suficiente para viajar, aprendeu algumas dicas de metalúrgica com a ferreira da entrada da cidade e até fez um capacete de pele para si, além de comprar um novo arco.
Mas, isso tudo tinha lhe custado, mas do que imaginou, e estavam sem dinheiro quando decidiram que era hora de partir para Riften. A oportunidade surgiu no mercado, e ele foi contar a Erandur naquela manhã.
-Trouxe alguns livros para você.
Gannar colocou no colo dele alguns livros velhos. E pegou uma maçã da bolsa.
-Quando partiremos?
-Assim que conseguir dinheiro para cavalos ou no mínimo pagar aquele carroceiro na entrada da cidade. Roubar um cavalo. Creio que não seria do seu agrado.
Erandur pareceu um pouco chocado, mas se recompôs.
-Não partiria com você em um cavalo roubado, por mais que deseje chegar no templo de Mara.
Gannar bem que podia ir sozinho, mas gostava da companhia do sacerdote, ele foi uma das primeiras pessoas que o conheceu em Skyrim e nunca fez mais perguntas que o necessário.
-Creio que esse roubo que farei você irá concordar.
Tirou o vinho e abriu a rolha, tomou um longo gole e ofereceu ao elfo negro.
-Uma das famílias mais antigas, Gray-Mane. Eu vi homens discutindo com uma das senhoras e perguntei se precisava de ajuda. Ela então me levou para sua casa onde o brutamonte de seu filho, mas gentil. – sorriu- Me contou sobre seu irmão desaparecido.
Erandur ouvia pacientemente a narração de Gannar.
-Sim. E quem você teria que roubar?
-Os Battle-Born. Eles acreditam que eles estão envolvidos no desaparecimento do Nórdico. Eles têm fortes laços com o Império e eu conversei com eles, e meus tempos nas docas me ensinaram a descobrir quando um homem esta mentindo.
-Então você vai entrar em uma disputa pessoal e política. Vão te pagar por isso?
- Os Gray-Mane não, farei isso para reconfortar o coração da jovem senhora, mas os Battle-Born são ricos, acho que posso tirar lucro dessa “ajuda”.
A Casa dos Battle-Born ficava do lado do sepulcro, o templo dos mortos de Whiterun. Escondeu sua espada nos arbustos ali perto e pegou sua adaga, o que seria suficiente para aquela missão.
Arrombar a fechadura e entrar foi brincadeira de criança, a casa estava aparentemente vazia. Mas em um quarto ele pode ouvir uma criança lendo, por isso entrou no quarto oposto. Era um quarto ricamente decorado e sem perder tempo foi pegando tudo que achava de valor, e para seu deleite pessoal vários livros que contavam mais da história daquela região e do Império. Havia uma porta trancada e ela se revelou um pequeno escritório.
Nele havia muito mais livros, e outras coisas de valor, uma pequena nota de couro chamou sua atenção e ele a abriu. Seu mestre, um antigo ladrão das docas de Hammerfell uma vez lhe falara que informações chegam a ser mais valiosas de que joias, e aquelas eram. O Nórdico estava preso em um forte, a oeste dali, e estava sendo mantido preso e torturado pelos Thalmors. Aquela informação o incomodou a ponto de sair rapidamente da casa dos Battle-Born e levar a noticia aos Gray-Mane.
Capitulo 08- Daario
Um homem exausto se aproximava dos grandes portões de Solitude. Vestia vestes comuns, mas empunhava uma espada imperial na cintura. Aquilo chamou atenção dos guardas.
-Ei, você„„
O homem levantou a cabeça para que pudesse ver seu rosto por baixo do capuz.
-Por Arkay!! Daario!! Eu achei que estivesse morto.
Daario abaixou o capuz e sorriu meio doentio.
-Quase isso velho amigo.
Mostrou o braço enfaixado.
-O que eu perdi em minha ausência?
O guarda vestiu uma expressão seria em sua face, e falou sem rodeios.
-O Grande Rei Torygg foi assassinado.
Aquilo pegou Daario de surpresa como um soco no estomago.
-O QUÊ? Como isso aconteceu?
O guarda olhou para os lados para ver se não eram ouvidos e então contou tudo que sabia.
-…Então Roggvir os deixou fugir. Sua execução será em dois dias.
-O que General Tulio está planejando fazer?
-Não sabemos, mas ele está reunindo forças.
-Tenho que me reportar, ele poderá precisar de mim.
-Você devia cuidar desse braço primeiro.
Mas Daario não mais o ouvia, atravessou os enormes portões e adentrou na cidade.
O capuz foi levantado assim que atravessou os portões, a fim de não ser abordado antes de chegar ao seu objetivo.
Atravessou as lojas a passos largos, e subiu as escadas que levavam ao pátio de treino. A cidade esta agitada como sempre, principalmente agora depois da morte do grande rei.
Soldados treinavam no pátio quando Daario foi ate a porta da torre do General Tulio.
-Parado ai camponês, aqui só entra soldados e pessoas autorizadas.
Ele tirou o capuz. Ao terminar as formalidades entrou, na torre e encontrou Legado discutindo táticas com o General Tulio mesmo com seu anuncio.
-Se seguirmos rápido por aqui. Podemos alcançar eles em menos de um dia, e não devemos perder muitos homens.
- E o que faremos se capturarmos ele?
Antes de o General ter tempo de responder, notaram a presença de Daario na sala. A vela fez com que Legado Rikke o identifica-se prontamente.
-Soldado Daario! Achamos que estivesse morto.
Daario se ajoelhou, e segurou o cabo da espada com a mão esquerda em um sinal de submissão e respeito.
-Tive dificuldades em sua missão, Legado. Peço perdão pelo atraso em seu cumprimento.
-Faça o relatório soldado.
-Quando cheguei ao forte, havia mais soldados que o relatório de observação tinha visto. No total eram 8, dentro e fora das muralhas. Não tive dificuldade em mata-los, mas um deles conseguiu acertar meu braço e por causa da chuva, tive febre, fiquei esses dias agonizando entre a vida e a morte.
General Tulio falou pela primeira vez.
-O que houve com sua armadura soldado?
- Lobos me atacaram, atraído pelo sangue fresco dos mortos. Matei um deles que saltou sobre mim, o outro fugiu com minha bolsa e pertences. Pegarei uma armadura nova no armeiro.
General Tulio se inclinou e rabiscou um papel, e entregou a Daario pedindo que levantasse.
-Entregue isso ao armeiro, e ele lhe dará uma armadura completa de aço. Digna para um soldado como você. Aproveite e vá cuidar de seu ferimento, está uma ferida horrível de se olhar.
-Sim General.
Falou Daario obediente, e quando se virou para ir, voltou-se e ousou falar.
-Fiquei sabendo da morte do Grande Rei ,General. Estou disponível se precisar de soldados.
-Agradeço a oferta soldado. Mas preciso de você entre as muralhas enquanto se recupera. Alugue um quarto na estalagem e espero novas ordens.
-Sim General.
Quando Daario saiu, ainda pode ouvir o General falar para Legado Rikke.
-Prepare as tropas. Sairemos antes do amanhecer.
Capitulo 09- O Resgate-NOVO
O vento forte derrubava a neve dos galhos das arvores que já estavam curvas com o seu peso. Parado entre elas, Gannar mantinha o arco pronto para qualquer movimento suspeito. Tinham enfrentado bandidos e animais selvagens no caminho até ali. E uma das primeiras coisas que aprendeu em Skyrim, é que aquele era um terreno hostil, onde atacavam primeiro e perguntavam depois.
Do caminho de Whiterun ate o forte onde o irmão dos Gray-Mane estava preso, tiveram que passar por diversos bandidos, e Gannar pode treinar a pontaria de seu arco com eles. Rapidamente lembrou-se de não ter piedade com os bandidos. Evitar conflito nem sempre era passar despercebido, isso ele aprendeu nas docas de Hammerfell, e não sabia por que havia imaginado que naquela terra seria diferente.
Seus ouvidos mentiam-se atentos, tentando perceber qualquer sinal de aproximação ao seu redor, o vento frio atrapalhava esse processo. Odeio Frio. Repetia mentalmente sempre que uma rachada de vento atravessava sua roupa de peles e o fazia estremecer.
Um galho estalou ao seu lado, e ele preparou o arco e esperou, apenas para ver Erandur sair dentre as arvores, soltando uma respiração pesada que congelava no ar frio.
-É este o forte Nortwatch?
-Não. Ainda estamos longe dele. Se as descrições estão certas esse é o forte Hraggstad. Mas eu o avistei, ele esta na costa perto do mar. Teremos que arrumar um jeito de descer ate lá. É uma descida bem longa.
-Daremos um jeito. Vamos. Os Nórdicos devem está esperando, e pelo que ouvi os Nórdicos não são conhecidos pela sua paciência.
Levou mais tempo que o planejado para descer a encosta. Quando finalmente conseguiram descer o sol já estava quase se pondo no horizonte. A caminhada até aquele local havia sido longa e exaustiva, dois dias no total e o único lugar descente onde repousaram foi Rorikstead, onde Gannar ajudou um jovem aspirante a mercenário.
-Gostei muito de sua atitude Gannar. Você tem um passado obscuro, e um futuro, tão escuro quanto. Mas tem um coração justo com quem necessita. Mara o abençoa.
Disse Erandur na noite que se hospedaram em Rorikstead.
-Acho que aprendi com seu falatório.
Erandur insistia em contar sobre Mara e outras histórias conhecidas por ele, a Gannar todas as noites. Ele apenas se sentava sobre as peles e ouvia, adorava histórias, e sua bolsa estava lotada de livros. Ouvir Erandur e sua pregação sobre Mara era fácil, Descer aquela encosta não.
Encontraram Avulstein em uma rocha perto do forte com dois mercenários nórdicos como ele. Parecia impaciente.
-Meu braço esta coçando para dar uma surra nesses Thalmors.
-Vamos com cautela. Atacar premeditadamente seria suicídio.
Erandur disse se intrometendo na conversa. Os mercenários olharam com certo preconceito para ele, mas algo no olhar de Gannar fez com que abaixassem os olhos e esperassem calmamente as ordens.
-Vamos juntos, mas só ataquem a minha ordem. Tentarei derrubar o maximo possível a distancia e não sabemos quantos deles estão ai. Os Thalmors não são inimigos para serem subestimados. Tenho tanto ódio deles quanto vocês acreditem em mim, mas vamos com calma.
Eles se alimentaram, e se prepararam para a batalha.
-Tentarei derrubar eles com flechas, mas se falhar, preparem-se para o combate corpo a corpo.
-É para isso que estou aqui.
Disse um dos mercenários.
- Então Vamos lá.
Disse Gannar, saindo com eles de trás da rocha que os protegia.
O forte estava bem protegido, só na parte exterior havia 6 deles, o que indicava que lá dentro havia mais. A batalha foi longa, principalmente dentro do forte, que agiram com cautela, mas para Gannar ra estranho pensar nisso depois que se passou, ainda mais com as consequências que o ataque resultou
A flecha a distancia mostrou-se inútil, a armadura deles era protegida com magias, como suspeitava Erandur, e tiveram que partir para o corpo a corpo. Um colar encantado o protegeu de ataques elétricos, e os nórdicos mostraram-se guerreiros habilidosos, e em um piscar de olhos os Thalmors estavam mortos.
-Bom trabalho rapazes.
Disse Gannar olhando ao redor.
-Ainda tempos que matar os Thalmors do forte.
-Isso não será problema. Mas agora entraremos com ainda mais cautela, temos que pegar os que estão lá dentro desprevenidos. Erandur?
Gannar ficou preocupado quando não viu o elfo perto deles e temeu o pior. Quando enfim o encontrou, ficou surpreso com o quanto tinha se apegado ao sacerdote de Mara, seu coração ficou vazio por um momento, principalmente quando tocou a barriga do corpo e sentiu o sangue fresco entre as costelas.
-Não a nada que você possa fazer Redguard. Vamos terminar logo com isso.
-Vamos.
Disse se levantando, ainda lamentando a morte do seu breve amigo.
Dentro do forte foi um massacre. Gannar agiu com cautela, pegando os Thalmors desprevenidos, não sabe quantos Thalmors mataram ate achar a sala onde o irmão de Avustein estava, mas lembrava claramente do prazer que tinha quando sua lamina atravessavao o corpo deles.
Tiveram mais uma baixa na sala de interrogatório, quando o mercenário adiantou-se para matar o Thalmors torturador.
-Não espera!
Disse Gannar, mas o tolo saltou sobre o Thalmor apenas para morrer eletrocutado, a espada de Gannar perfurou a barriga do torturador em seguida. Avustein pode então salvar o irmão, eles ainda tiveram tempo de salvar os outros prisioneiros do forte.
Gannar não se surpreendeu quando eles decidiram não voltar a Whiterun, apenas prometeu entregar à mensagem a mãe deles como forma de conforto. Quando saiu do forte, soldados saqueavam o corpo dos Thalmors, ele apenas ignorou e foi buscar o corpo de Erandur.
O enterrou perto do mar, em baixo das arvores. Quando terminou devia esta bem tarde da noite, ele cavou e o enterrou e fez uma lapide com pedras, e com a adaga esculpiu seu nome na pedra, para que visse soubesse que se tratava do corpo de um sacerdote de Mara.
Depois disso acampou para proteger-se da neve e tomou vinho ate desmaiar.
Eu narro a história de meu personagem. Tiro prints e depois tento criar uma história, porque acho esse jogo tão fantástico que ela simplesmente forma enquanto jogamos, com varias possibilidades.
eu posto no tumblr dele que criei: http://gannar-em-skyrim.tumblr.com/
Os últimos capítulos peço desculpa por erros, tive preguiça de revisar detalhadamente, estou postando aqui também..porque queria opiniões e também para não perder a vontade de escrever. Peço desculpa pelo tamanho. Mas já postei lá 7 Capitulos.
Então acompanhem por aqui ou por lá. Obrigado.
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Capitulo 01- O Naufrago
Quando Gannar deu por si, a água já tinha tomado quase todo o barco, e ele se viu cercado por uma água gélida e de baixa visibilidade. O barco afundava rapidamente, e em meio ao desespero tentava se lembrar do caminho que levava a saída daquela morte iminente.
Quando por fim alcançou uma das partes secas do navio, deu por si no porão , ele provavelmente havia virado pelo impacto, e o casco o impedia de sair. Seu peito doía pelo esforço de tentar respirar e nadar naquela água gelada, corpos estavam no chão, e o de um Redguard, estava estirado na madeira a seus pés sem vida.
Era triste em ver que seus irmãos nativos (ele também era um Redguard) estavam mortos por todo caminho e ele, logo ele, estava vivo. Os Deuses me deram uma segunda chance, não posso desperdiçar e morrer assim. Correu até o corpo do guerreiro Redguard e tirou suas roupas e as enrolou em um pedaço de couro a fim de tentar mantê -las secas, pegou também o punhal do corpo e o amarrou na cintura. Em um canto do barco o casco estava rachado e era possível ver pedaços de gelo. O idiota do piloto bateu em algum bloco gigante de gelo.
Felizmente, o buraco mostrou-se ser a saída, e ele conseguiu subir no casco que agora mostrava que o navio estava quase todo submerso nas águas geladas. Só tenho alguns minutos no máximo antes dele afundar.
Gannar estava ao mesmo tempo encantado e temeroso, nunca havia visto neve, e agora neve e gelo era o cenário que tinha em volta. Ao longe podia ver um castelo imenso, mas estava muito longe, do seu lado direto ele viu as ruínas do que parecia ser uma torre. A melhor aposta, ele pensou, e com isso tomou fôlego e se jogou nas águas gélidas mais uma vez.
Como conseguiu chegar em “gelo” firme não se lembrava, talvez tenha sido a vontade de manter-se vivo que o guiou até lá, quando por fim conseguiu ficar em pé, seu corpo tremia violentamente, e instintivamente ele arrancou suas roupas molhadas e vestiu as que trouxe amarradas no pedaço de couro, que por milagre ainda estavam secas. Graças aos deuses. Sem pensar, depois de vestido, correu em direção à torre que havia visto.
Algum tempo depois, já exausto de correr na neve, avistou fumaça, e logo surgiu a frente um pequeno acampamento, onde um Argoniano parecia está fazendo seu jantar.
-SOCORRO, ME AJUDE. MEU BARCO. ELE AFUNDOU. SOCORRO.
-Me Deixe fora disso.
O Argoniano exclamou parecendo mais assustado que Gannar naquela terra estranha. Mas antes de chegar ao acampamento, escorregou de cima de uma pedra molhada pela neve, e então apagou.
Capitulo 02- 6 Meses Atrás
Sua cela era até confortável, tinha palha pelo chão, e uma cama forrada com ainda mais palha. Em um canto estava um balde onde ele fazia suas necessidades, e uma vez por semana ele era trocado, algum soldado trazia comida de vez em quando, três vezes ao dia por raras vezes.
Quanto tempo Gannar estava preso ele não saberia dizer, um mês, dois, cinco? Não podia ver a passagem do tempo sem uma janela, e seu quarto so possuía um braseiro que era acesso às vezes em noites frias do grande deserto de Hammerfell.
Ele sabia que estava perto do mar, à prisão da cidade Sentinel era perto do mar, e constantemente ouvia o barulho das gaivotas, e dos marinheiros no cais. O cais hoje estava agitado, e podia ouvir os marinheiros gritando e os capitães gritando ordens.
Mais tarde ele ouvia vozes altas na própria prisão, mas só foi possível entender o que dizia quando chegaram a sua porta.
-E este aqui?
-Não está aberto para negociações.
- Posso pelo menos ver o prisioneiro?
-Se assim você deseja.
Gannar levantou-se da cama e esperou enquanto ouvia o barulho da fechadura sendo destrancada. Quando abriu a porta um capitão Redguard vestindo roupas extravagantes em cores vermelho, amarela e púrpura mirou-lhe dos pés a cabeça.
Por algum motivo Gannar ficou apreensivo e aguardou em silencio, só quando seus olhares se cruzaram foi que o capitão falou em uma voz que esbanjava autoridade.
-Já velejou antes rapaz?
Gannar já tinha mais de 25 dias de seu nome, mas perto do capitão que esbanjava uma bela juba grisalha, poderia realmente ser chamado de rapaz.
-Quando era pequeno meu pai me levava para pescar no mar perto de Rihad.
O capitão voltou-se para o guarda.
-Quanto estão cobrando por esse?
-Ele não está a venda senhor.
O capitão sorriu.
-Todos estão a venda meu caro…me leve até seu superior.
Capitulo 03-O Argoniano Louco
Gannar acordou com chutes em suas costelas, seus olhos doeram quando notou que estava muito perto do fogo, e suas chamas o cegaram momentaneamente.
-Argh..
Arrastou-se um pouco para longe.
-Onde estou?
-Em Skyrim.
Era de suspeitar. O marinheiro tinha gritado que chegaram a Skyrim há dias atrás, mas eles não aportaram em uma cidade, porque o capitão disse ser a capital do Império em Skyrim, e Gannar sabia que seu povo ainda guardava ressentimentos pela Grande Guerra. Em vez disso seguiram adiante, até onde o navio afundou. Era improvável que tivessem deixado Skyrim para trás.
A primeira coisa que reparou foi que o Argoniano estava com a adaga desembainhada e instintivamente procurou em vão a sua.
-Esta procurando por isso?
Ele mostrou a adaga dele sobre um barril.
- Agora me diga o que veio fazer aqui? Roubar-me? Está muito enganado se esperava conseguir seu tolo.
Gannar apoiou-se nos cotovelos e olhou ao redor. Não estava intimidado com a faca apontada para ele, e o Argoniado percebendo isso e ficou ainda mais tenso enquanto o Redguard olhava o que tinha no acampamento.
Havia um baú, uma estatua de alguma deusa e varias joias ao redor, aquilo fez Gannar levantar uma sobrancelha o que pareceu ter sido um erro.
-Tire os olhos de minhas joias, não sabe o que tive que fazer para consegui-las.
E partiu com tudo para cima de Gannar levantando a faca com as duas mãos sobre a cabeça e jogando o peso do seu corpo sobre o golpe. Gannar rapidamente segurou nos pulsos dele, e com o pé já levantado colocou em seu peito e usou o impulso que o Argoniano deu, para arremessá-lo logo depois da fogueira. Quando ele se levantou e recuperou do golpe, Gannar já tinha rolado até o baú e pego sua adaga, e só foi uma questão de evitar o golpe do seu adversário e enterrar a adaga em sua barriga e torcer, fazendo o Argoniano cair babando sangue.
-Você que pediu por isso.
Cuspiu e começou a olhar ao redor, recolhendo tudo que pudesse ser útil.
Ao fim de meia hora, estava coberto, e com um pesado saco com algumas moedas de ouro atado a cintura, além de uma roupa de frio que o Argoniano tinha escondido.O corpo dele havia sido jogado no mar.
Comeu o peixe que estava no fogo, e pegou o vinho que tinha ali perto e prosseguiu viagem seguindo a costa. Alguma cidade ou vilarejo deveria existir por perto.
E realmente tinha. Já estava quase anoitecendo quando encontrou o farol. Correu até ele e encontrou a cidade morro abaixo, com suas casas de teto de palha cobertos de neve, e um enorme barco atracado no porto. Avistou alguns soldados passando por perto, mas não estavam indo na direção da cidade, por isso gritou.
-PODEM ME INFORMAR QUE CIDADE É AQUELA?
O soldado o olho desconfiado, mas aborrecidamente gritou de volta.
-DAWNSTAR. E EU IRIA LOGO SE FOSSE VOCÊ. O CLIMA COSTUMA SER INCONSTANTE.
-OBRIGADO.
Gritou de volta, descendo os degraus do farol e dirigindo-se para lá.
Capitulo 04-Dawnstar
Gannar acordou e se sentiu sozinho na escuridão, acendeu a vela de cera e pode ver Karita vestir-se. Tentou olhar pelas frestas da madeira em busca de luz lá fora.
-Falta quanto tempo para amanhecer?
-Umas duas horas, talvez uma. De qualquer modo, meu pai logo estará de pé.
Karita era filha do dono da pousa de Dawnstar e começou a aquecer sua cama a partir da quarta noite de estadia.
Depois que chegou à cidade, Gannar pediu indicação do local onde ficava o ferreiro da cidade, e o encontrou resmungando com sua mulher sobre o clima e o filho que esperavam e sobre viajar para Hammerfell por causa da guerra. Pararam assim que viram Gannar.
-Em que posso ajudar forasteiro?
-Preciso de uma boa arma.
E com isso saiu dali com uma espada e adaga de aço, e um belo arco de caça com uma aljava de 25 flechas de ferro, além de alaúde que o ferreiro tinha guardado sem uso nenhum. A pousada estava cheia, e suas moedas não davam para pagar um quarto, por isso foi até o dono da pousada e ofereceu suas musicas por troca de moedas.
Foi oferecido a Gannar mais que isso, foi oferecido hospedagem pelo tempo que ficasse ali. Mais tarde ele descobriu o motivo. Ele era dono da pousada e sua esposa havia morrido a mais de dois anos, depois disso só existia ele e sua filha Karita que trabalhava como barda para arrecadar um dinheiro a mais dos fregueses. Poupar a filha do trabalho um pouco, pareceu deixar feliz o velho, por isso Gannar tocou todas as noites que se seguiram pela sua cama, enquanto juntava o que precisava para seguir viagem.
-Quando você planeja partir?
Ela perguntou, apertando os últimos nós do espartilho de seu vestido.
- O mais tardar amanhã. Com a caça eu consegui peles suficientes para fazer uma barraca que me protege-se do frio. Rustleif vai me ajudar a construir ela.
Gannar estava a mais de 7 dias ali na cidade, e se tornara amigo de alguns de seus habitantes, principalmente por ajudar o sacerdote de Mara Erandur, a acabar com os pesadelos da cidade. Esse incidente para ele era como um sonho distante e confuso ainda quando tentava se lembrar, por isso evitava pensar nele, mas com essa façanha conseguiu um bom dinheiro com o saque da antiga fortaleza, além de evitar por causa da gratidão, que ficassem questionando como chegará ali.
-Você planeja voltar a Dawnstar?
Ela perguntou tentando não mostrar qualquer feição de esperança.
-Sempre que estiver pelas redondezas. Sou um estranho em uma terra estranha, preciso fazer minha vida antes.
Ele a puxou fazendo sentar-se na cama de palha ao seu lado e brincou.
-Sentirá minha falta?
-Sentirei a falta de um corpo quente aquecendo-me a noite. A guerra afasta os viajantes, e a maioria dos habitantes de Dawnstar são casados ou repugnantes a ponto não querer estar em seus braços.
-Jovens senhoras nórdicas. Sempre tratam os homens assim?
-Sós aqueles que merecem.
Ela inclinou-se e pegou sua adaga na mesinha do lado da sua cama, e ele aproveitou para beija-la levemente nos lábios, antes dela desaparecer porta à fora.
Esperou o sol aparecer entre as frestas para poder, levantar-se tomar café e sair para a casa do ferreiro. Não estava nevando hoje, o que fazia a cidade ter um clima agradável. Gannar percebeu que não gostava de neve.
O dia inteiro foi perdido na elaboração de sua tenta de couro, costurado delicadamente e em sacos de dormir de pele. Rustleif ajudou nesse processo, juntamente com sua mulher, Seren.
-Não se esqueça de me trazer aquele livro caso encontrar.
Falou o ferreiro.
-Trarei com certeza.
-Obrigado. Agora porque não me agradece o trabalho e termina de curtir aquelas peles antes do jantar?
-Com prazer.
Gannar gostará de Rustleif, isso fez com que agisse honestamente com ele, não desejando nenhum mal ou tirar dele o que precisa. Além do mais, ele seria pai em breve, Gannar tinha consideração a isso.
Quando já tinha anoitecido em Dawnstar, pode escutar o ferreiro parar de martelar e com isso o barulho de botas nitidamente soaram no piso de madeira. Quando Gannar levantou-se, um homem e uma mulher, vestidos dos pés a cabeça com uma armadura de metal estavam parados a sua frente. Ele tinha uma espada longa nas costas, e ela carregava um escudo na mão e uma espada na bainha, seu cinturão de armas estava encostado na madeira em um canto da varanda perto da forja.
-Gannar?
Perguntou o homem que escondia seu rosto na armadura.
-Sim?
O homem desembainhou a espada com a resposta, a mulher fez o mesmo.
Capitulo 05- Contrato de Morte part 1
Gannar ficou neutro diante do oponente, tentando não demonstrar nenhuma reação antes dele tomar iniciativa. Quando o homem gritou e brandiu sua espada, Gannar ainda pode ver o ferreiro e sua mulher fugindo para dentro antes dele rapidamente desviar do golpe e pegar sua espada e adaga perto da varanda e se jogar por ela, caindo e rolando na neve.
Desembainhou a espada e a adaga, e se ergueu esperando. O homem veio caminhando calmamente com a espada desembainhada e sorriu ao ver ele armado, a mulher por sua vez recuou um passo, e Gannar pode perceber que sua arma era uma clava não uma espada. O homem falou.
-Sempre quis enfrentar um Redguard. Dizem que são ágeis e possui uma destreza enorme em batalha.
Gannar sorriu.
-Logo você vai se arrepender de enfrentar um.
O homem então gritando de novo partiu para cima dele. Como esses nórdicos berram. Pensou Gannar
Quando o “assassino” desceu sua espada longa, Gannar levantou sua espada para bloquear, o que fez dobrar os joelhos e ser forçado a rapidamente girar para o lado e evitar o toque.
-Então é verdade sobre a força dos nórdicos.
Ele tentou golpear novamente, mas foi fácil Gannar desviar. Espadas longas tinha grande impacto mas eram mais lentas que espadas curtas. Nessa hora porem, saltando do seu lado a mulher entrou na batalha brandido sua clava.
Gannar conseguiu evitar os golpes com sua espada e pode atacar umas duas vezes fazendo ela recuar com o escudo antes do grandalhão voltar a batalha novamente, aquilo estava injusto e ele foi forçado a gira e desviar sendo guiado ate a água, tinha que eliminar um deles.
A oportunidade surgiu mais rápido que ele esperava, Quando o homem que empunhava a espada longa brandiu ela lateralmente, Gannar astutamente bloqueou com sua espada, inclinando seu corpo para frente, o que fez o golpe para com o impacto e nesse meio segundo de estabilidade, girou seu corpo e enterrou a adaga de asso entre a armadura, direto na garganta do seu adversário, o que surpreendeu a todos.
Gannar percebeu que a cidade parou para observar a luta, mas que ninguém se mobilizou para ajudar. Os guardas seguravam o arco, mas não ousavam atirar com os dois em movimentos, o homem caiu engasgado com o próprio sangue na neve e Gannar girou a espada olhando a mulher com um olhar sombrio.
-Não gosto de matar mulheres, mas foi um erro me atacar.
A mulher vermelha de raiva partiu para cima dele que desviou e pulou para o lago agilmente. Ela estava tomada pela raiva, o que fazia facilmente defender seus golpes e contra atacar, mas ela conseguia defender eles com o escudo. Maldito escudo.
Gannar diminuiu o espaço entre eles na batalha, fazendo com que ambos tivessem ataques menos efetivos enquanto procurava uma brecha, e a achou quando ela levantou o braço para um golpe. Como estavam próximos Gannar levantou a adaga que estava em sua mão esquerda e transpassou o bíceps dela, o que a deixou perplexa e sem ação, ate mesmo para bloquear o golpe com a espada que Gannar preparou inclinando o braço para trás e enterrando com força em sua barriga.
O ferro da armadura cedeu facilmente ao aço duro da espada que a transpassou de um lado a outro. Gannar ainda pode ouvir um ultimo suspiro antes de tombar ela para o lado e tirar a espada. Alguém falou.
-Os conheço. Trabalham de mercenários ou assassinos de aluguel.
Gannar percebeu que quem disse era uma guarda. Assassinos de aluguel. Eu mereço.
-Que estranho, geralmente trabalham em trio.
Gannar segurou o cabo da espada, como se esperasse que um terceiro surgisse das sombras e fosse para cima dele. A lua subia no céu, e ele foi ate o lado da ferraria e pegou seu cinto de armas. Não havia tempo, tinha que partir.
Capitulo 06-Contrato de Morte- Part 2
Quando Gannar adentrou rapidamente na pousada, uma rajada de ventou entrou consigo antes de fechar a porta, deixando flocos de neve no ar antes do calor derretê-los. Thoring saiu de trás de seu balcão um pouco assustado.
-Me falaram que você foi atacado lá fora. Não quero confusão em minha pousada.
-E não terá, estou partindo.
Correu para seu quarto, e colocou sua mochila sobre os ombros, assim como seu alaúde. Karita não falou nada quando ele passou por ela e saiu na noite escura de Dawnstar.
Todos já haviam entrado em suas casas e os guardas deviam ter tirado os corpos, pois a cidade parecia vazia. Gannar dobrou em um beco que levava a estrada e retirou a espada da bainha, quando viu o brutamonte que estava encostado na cerca vestido como os outros que o atacaram.
-“Eles sempre trabalham em trio”
-Pois é. Achei que aqueles dois seriam suficientes para lhe dar com você.
-Espero que você seja melhor que eles.
Gannar provocou e a batalha começou. O seu adversário era bem maior que ele, e estava armado com um martelo de batalha de duas mãos, o que deixava seus golpes extremamente poderosos. O primeiro atingiu o chão e fez um barulho do que parecia ser um trovão, os outros tiveram que ser desviados.
Mas por incrível que pareça, ele deu menos trabalho que os dois. Com era grande o martelo, ele precisava de espaço, e quando Gannar se aproximou, o máximo que ele podia fazer era usar o cabo para se defender dos golpes, e quando se irritou e levantou o martelo tolamente, abriu brecha para que Gannar o cortasse do ombro direito a perna esquerda, fazendo-o cair em uma poça de sangue.
Gannar se ajoelhou sobre ele com a adaga em seu pescoço.
-Me diga. Quem os contratou para me matar.
O homem com grande esforço falou e tentou sorrir.
-Porque se importa? Ele já deve está morto agora. Estava morrendo pela febre quando o deixamos.
-Quem foi?
Pressionou ainda mais a adaga na garganta do homem.
-Deekus. O Argoniano que você roubou perto da costa.
-Impossível. Eu o feri e joguei no mar.
-Argonianos, são lagartos. E eles sabem nadar. Mas seu ferimento o deixou machucado, estava delirando de febre quando pegamos o pagamento e partimos.
Depois dessas palavras, o homem revirou os olhos e morreu. Minutos depois estava batendo na porta da fortaleza antiga onde o adorador de Mara resolveu ficar, e logo abriu a porta com uma tocha iluminando seu rosto Dunmer.
-Gannar! Que bela surpresa.
-Erandur, você disse que se precisasse me acompanharia em minhas viagens. Bem preciso de você agora.
-Agora?
-Sim.
-E pra onde vamos.
Gannar pensou um pouco.
-Não conheço essa terra. Mas me falaram que Riften era um bom lugar para fazer riqueza.
-Lamentoque não seja do jeito honesto.
O olhar que Gannar lançou, fez ele refletir por um momento, antes de entrar novamente para pegar suas coisas.
Capitulo 07- Whiterun
Gannar colocou o livro de lado na mesa de cabeceira, e o titulo A Grande Guerra podia ser lido em sua capa.
Olhou pelas frestas da parede procurando a posição da lua, verificando se estava tarde o suficiente para fazer seu trabalho. Desceu os degraus que levavam ao grande salão da estalagem. Muitos ainda bebiam, e conversam como sempre e nem se importaram quando Gannar passou por eles e abriu a porta, saindo para o mercado da cidade.
A casa dos Battle-Born ficava no distrito residencial, logo subindo as escadas, o que ele fez calmamente sobre o olhar atento dos guardas da cidade.
Gannar e Erandur chegaram a Whiterun, no começo da noite, há dois dias. Antes de entrar na cidade, eles ainda tiveram tempo de convencer um fazendeiro de ajudar um bobo da corte, que estava com a carroça quebrada na estrada.
A primeira impressão que Gannar teve ao atravessar os portões era que a cidade seria mais movimentada. Porém, a noite estava quase deserta, com exceção dos guardas. Um Khajiit mercador na porta da cidade tinha avisado sobre isso.
-Whiterun é uma cidade central, isso faz com que ela seja uma boa fonte de comercio. Mas com essa guerra que irrompeu, muitos evitam se aventurar entre as cidades de vilarejos. Os ladrões e bandidos comuns, que te matam sem nem se quer te dizer uma palavra. E ficar fora das estradas também não é uma boa opção. Há lobos, gigantes e tigre dentes de sabre pelas matas e florestas.
Erandur preferiu procurar abrigo pregando a vontade de Mara na porta dos moradores, enquanto Gannar foi tocar para ganhar uma noite grátis na estalagem e assim poupar algumas moedas. O Bardo da estalagem não ficou muito satisfeito, mas prestou atenção quando Gannar tocou algumas musicas típicas de Hammerfell.
De dia, ele foi vender alguns itens e conseguiu dinheiro para comprar material para fazer uma barraca de couro melhor que o protegeria da chuva. Comprou também panela, curtidor de peles e cortou madeira suficiente para viajar, aprendeu algumas dicas de metalúrgica com a ferreira da entrada da cidade e até fez um capacete de pele para si, além de comprar um novo arco.
Mas, isso tudo tinha lhe custado, mas do que imaginou, e estavam sem dinheiro quando decidiram que era hora de partir para Riften. A oportunidade surgiu no mercado, e ele foi contar a Erandur naquela manhã.
-Trouxe alguns livros para você.
Gannar colocou no colo dele alguns livros velhos. E pegou uma maçã da bolsa.
-Quando partiremos?
-Assim que conseguir dinheiro para cavalos ou no mínimo pagar aquele carroceiro na entrada da cidade. Roubar um cavalo. Creio que não seria do seu agrado.
Erandur pareceu um pouco chocado, mas se recompôs.
-Não partiria com você em um cavalo roubado, por mais que deseje chegar no templo de Mara.
Gannar bem que podia ir sozinho, mas gostava da companhia do sacerdote, ele foi uma das primeiras pessoas que o conheceu em Skyrim e nunca fez mais perguntas que o necessário.
-Creio que esse roubo que farei você irá concordar.
Tirou o vinho e abriu a rolha, tomou um longo gole e ofereceu ao elfo negro.
-Uma das famílias mais antigas, Gray-Mane. Eu vi homens discutindo com uma das senhoras e perguntei se precisava de ajuda. Ela então me levou para sua casa onde o brutamonte de seu filho, mas gentil. – sorriu- Me contou sobre seu irmão desaparecido.
Erandur ouvia pacientemente a narração de Gannar.
-Sim. E quem você teria que roubar?
-Os Battle-Born. Eles acreditam que eles estão envolvidos no desaparecimento do Nórdico. Eles têm fortes laços com o Império e eu conversei com eles, e meus tempos nas docas me ensinaram a descobrir quando um homem esta mentindo.
-Então você vai entrar em uma disputa pessoal e política. Vão te pagar por isso?
- Os Gray-Mane não, farei isso para reconfortar o coração da jovem senhora, mas os Battle-Born são ricos, acho que posso tirar lucro dessa “ajuda”.
A Casa dos Battle-Born ficava do lado do sepulcro, o templo dos mortos de Whiterun. Escondeu sua espada nos arbustos ali perto e pegou sua adaga, o que seria suficiente para aquela missão.
Arrombar a fechadura e entrar foi brincadeira de criança, a casa estava aparentemente vazia. Mas em um quarto ele pode ouvir uma criança lendo, por isso entrou no quarto oposto. Era um quarto ricamente decorado e sem perder tempo foi pegando tudo que achava de valor, e para seu deleite pessoal vários livros que contavam mais da história daquela região e do Império. Havia uma porta trancada e ela se revelou um pequeno escritório.
Nele havia muito mais livros, e outras coisas de valor, uma pequena nota de couro chamou sua atenção e ele a abriu. Seu mestre, um antigo ladrão das docas de Hammerfell uma vez lhe falara que informações chegam a ser mais valiosas de que joias, e aquelas eram. O Nórdico estava preso em um forte, a oeste dali, e estava sendo mantido preso e torturado pelos Thalmors. Aquela informação o incomodou a ponto de sair rapidamente da casa dos Battle-Born e levar a noticia aos Gray-Mane.
Capitulo 08- Daario
Um homem exausto se aproximava dos grandes portões de Solitude. Vestia vestes comuns, mas empunhava uma espada imperial na cintura. Aquilo chamou atenção dos guardas.
-Ei, você„„
O homem levantou a cabeça para que pudesse ver seu rosto por baixo do capuz.
-Por Arkay!! Daario!! Eu achei que estivesse morto.
Daario abaixou o capuz e sorriu meio doentio.
-Quase isso velho amigo.
Mostrou o braço enfaixado.
-O que eu perdi em minha ausência?
O guarda vestiu uma expressão seria em sua face, e falou sem rodeios.
-O Grande Rei Torygg foi assassinado.
Aquilo pegou Daario de surpresa como um soco no estomago.
-O QUÊ? Como isso aconteceu?
O guarda olhou para os lados para ver se não eram ouvidos e então contou tudo que sabia.
-…Então Roggvir os deixou fugir. Sua execução será em dois dias.
-O que General Tulio está planejando fazer?
-Não sabemos, mas ele está reunindo forças.
-Tenho que me reportar, ele poderá precisar de mim.
-Você devia cuidar desse braço primeiro.
Mas Daario não mais o ouvia, atravessou os enormes portões e adentrou na cidade.
O capuz foi levantado assim que atravessou os portões, a fim de não ser abordado antes de chegar ao seu objetivo.
Atravessou as lojas a passos largos, e subiu as escadas que levavam ao pátio de treino. A cidade esta agitada como sempre, principalmente agora depois da morte do grande rei.
Soldados treinavam no pátio quando Daario foi ate a porta da torre do General Tulio.
-Parado ai camponês, aqui só entra soldados e pessoas autorizadas.
Ele tirou o capuz. Ao terminar as formalidades entrou, na torre e encontrou Legado discutindo táticas com o General Tulio mesmo com seu anuncio.
-Se seguirmos rápido por aqui. Podemos alcançar eles em menos de um dia, e não devemos perder muitos homens.
- E o que faremos se capturarmos ele?
Antes de o General ter tempo de responder, notaram a presença de Daario na sala. A vela fez com que Legado Rikke o identifica-se prontamente.
-Soldado Daario! Achamos que estivesse morto.
Daario se ajoelhou, e segurou o cabo da espada com a mão esquerda em um sinal de submissão e respeito.
-Tive dificuldades em sua missão, Legado. Peço perdão pelo atraso em seu cumprimento.
-Faça o relatório soldado.
-Quando cheguei ao forte, havia mais soldados que o relatório de observação tinha visto. No total eram 8, dentro e fora das muralhas. Não tive dificuldade em mata-los, mas um deles conseguiu acertar meu braço e por causa da chuva, tive febre, fiquei esses dias agonizando entre a vida e a morte.
General Tulio falou pela primeira vez.
-O que houve com sua armadura soldado?
- Lobos me atacaram, atraído pelo sangue fresco dos mortos. Matei um deles que saltou sobre mim, o outro fugiu com minha bolsa e pertences. Pegarei uma armadura nova no armeiro.
General Tulio se inclinou e rabiscou um papel, e entregou a Daario pedindo que levantasse.
-Entregue isso ao armeiro, e ele lhe dará uma armadura completa de aço. Digna para um soldado como você. Aproveite e vá cuidar de seu ferimento, está uma ferida horrível de se olhar.
-Sim General.
Falou Daario obediente, e quando se virou para ir, voltou-se e ousou falar.
-Fiquei sabendo da morte do Grande Rei ,General. Estou disponível se precisar de soldados.
-Agradeço a oferta soldado. Mas preciso de você entre as muralhas enquanto se recupera. Alugue um quarto na estalagem e espero novas ordens.
-Sim General.
Quando Daario saiu, ainda pode ouvir o General falar para Legado Rikke.
-Prepare as tropas. Sairemos antes do amanhecer.
Capitulo 09- O Resgate-NOVO
O vento forte derrubava a neve dos galhos das arvores que já estavam curvas com o seu peso. Parado entre elas, Gannar mantinha o arco pronto para qualquer movimento suspeito. Tinham enfrentado bandidos e animais selvagens no caminho até ali. E uma das primeiras coisas que aprendeu em Skyrim, é que aquele era um terreno hostil, onde atacavam primeiro e perguntavam depois.
Do caminho de Whiterun ate o forte onde o irmão dos Gray-Mane estava preso, tiveram que passar por diversos bandidos, e Gannar pode treinar a pontaria de seu arco com eles. Rapidamente lembrou-se de não ter piedade com os bandidos. Evitar conflito nem sempre era passar despercebido, isso ele aprendeu nas docas de Hammerfell, e não sabia por que havia imaginado que naquela terra seria diferente.
Seus ouvidos mentiam-se atentos, tentando perceber qualquer sinal de aproximação ao seu redor, o vento frio atrapalhava esse processo. Odeio Frio. Repetia mentalmente sempre que uma rachada de vento atravessava sua roupa de peles e o fazia estremecer.
Um galho estalou ao seu lado, e ele preparou o arco e esperou, apenas para ver Erandur sair dentre as arvores, soltando uma respiração pesada que congelava no ar frio.
-É este o forte Nortwatch?
-Não. Ainda estamos longe dele. Se as descrições estão certas esse é o forte Hraggstad. Mas eu o avistei, ele esta na costa perto do mar. Teremos que arrumar um jeito de descer ate lá. É uma descida bem longa.
-Daremos um jeito. Vamos. Os Nórdicos devem está esperando, e pelo que ouvi os Nórdicos não são conhecidos pela sua paciência.
Levou mais tempo que o planejado para descer a encosta. Quando finalmente conseguiram descer o sol já estava quase se pondo no horizonte. A caminhada até aquele local havia sido longa e exaustiva, dois dias no total e o único lugar descente onde repousaram foi Rorikstead, onde Gannar ajudou um jovem aspirante a mercenário.
-Gostei muito de sua atitude Gannar. Você tem um passado obscuro, e um futuro, tão escuro quanto. Mas tem um coração justo com quem necessita. Mara o abençoa.
Disse Erandur na noite que se hospedaram em Rorikstead.
-Acho que aprendi com seu falatório.
Erandur insistia em contar sobre Mara e outras histórias conhecidas por ele, a Gannar todas as noites. Ele apenas se sentava sobre as peles e ouvia, adorava histórias, e sua bolsa estava lotada de livros. Ouvir Erandur e sua pregação sobre Mara era fácil, Descer aquela encosta não.
Encontraram Avulstein em uma rocha perto do forte com dois mercenários nórdicos como ele. Parecia impaciente.
-Meu braço esta coçando para dar uma surra nesses Thalmors.
-Vamos com cautela. Atacar premeditadamente seria suicídio.
Erandur disse se intrometendo na conversa. Os mercenários olharam com certo preconceito para ele, mas algo no olhar de Gannar fez com que abaixassem os olhos e esperassem calmamente as ordens.
-Vamos juntos, mas só ataquem a minha ordem. Tentarei derrubar o maximo possível a distancia e não sabemos quantos deles estão ai. Os Thalmors não são inimigos para serem subestimados. Tenho tanto ódio deles quanto vocês acreditem em mim, mas vamos com calma.
Eles se alimentaram, e se prepararam para a batalha.
-Tentarei derrubar eles com flechas, mas se falhar, preparem-se para o combate corpo a corpo.
-É para isso que estou aqui.
Disse um dos mercenários.
- Então Vamos lá.
Disse Gannar, saindo com eles de trás da rocha que os protegia.
O forte estava bem protegido, só na parte exterior havia 6 deles, o que indicava que lá dentro havia mais. A batalha foi longa, principalmente dentro do forte, que agiram com cautela, mas para Gannar ra estranho pensar nisso depois que se passou, ainda mais com as consequências que o ataque resultou
A flecha a distancia mostrou-se inútil, a armadura deles era protegida com magias, como suspeitava Erandur, e tiveram que partir para o corpo a corpo. Um colar encantado o protegeu de ataques elétricos, e os nórdicos mostraram-se guerreiros habilidosos, e em um piscar de olhos os Thalmors estavam mortos.
-Bom trabalho rapazes.
Disse Gannar olhando ao redor.
-Ainda tempos que matar os Thalmors do forte.
-Isso não será problema. Mas agora entraremos com ainda mais cautela, temos que pegar os que estão lá dentro desprevenidos. Erandur?
Gannar ficou preocupado quando não viu o elfo perto deles e temeu o pior. Quando enfim o encontrou, ficou surpreso com o quanto tinha se apegado ao sacerdote de Mara, seu coração ficou vazio por um momento, principalmente quando tocou a barriga do corpo e sentiu o sangue fresco entre as costelas.
-Não a nada que você possa fazer Redguard. Vamos terminar logo com isso.
-Vamos.
Disse se levantando, ainda lamentando a morte do seu breve amigo.
Dentro do forte foi um massacre. Gannar agiu com cautela, pegando os Thalmors desprevenidos, não sabe quantos Thalmors mataram ate achar a sala onde o irmão de Avustein estava, mas lembrava claramente do prazer que tinha quando sua lamina atravessavao o corpo deles.
Tiveram mais uma baixa na sala de interrogatório, quando o mercenário adiantou-se para matar o Thalmors torturador.
-Não espera!
Disse Gannar, mas o tolo saltou sobre o Thalmor apenas para morrer eletrocutado, a espada de Gannar perfurou a barriga do torturador em seguida. Avustein pode então salvar o irmão, eles ainda tiveram tempo de salvar os outros prisioneiros do forte.
Gannar não se surpreendeu quando eles decidiram não voltar a Whiterun, apenas prometeu entregar à mensagem a mãe deles como forma de conforto. Quando saiu do forte, soldados saqueavam o corpo dos Thalmors, ele apenas ignorou e foi buscar o corpo de Erandur.
O enterrou perto do mar, em baixo das arvores. Quando terminou devia esta bem tarde da noite, ele cavou e o enterrou e fez uma lapide com pedras, e com a adaga esculpiu seu nome na pedra, para que visse soubesse que se tratava do corpo de um sacerdote de Mara.
Depois disso acampou para proteger-se da neve e tomou vinho ate desmaiar.
Última edição por Jonasdeth em 16/2/2013, 9:40 am, editado 7 vez(es)
Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Sua estória também tem uma origem em Hammerfell hehe. Estou lendo e por enquanto está 10/10. Aprovado
=Max=- Guarda
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Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Obrigado ...eu coloquei o mod another life e origem aleatória..ai saiu ele preso no navio. Tenho mod de imersão, então você imagina o desespero que foi. Ai de resto as ações que acontecem com meu personagem fazem a historia por si só.
Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Conte-me mais sobre esse "another life" hehe. É tipo começar com um char e áreas aleatórias ? kk
=Max=- Guarda
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Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
7ele te permite começar de outras maneiras, como um vigilante stendar..que da um bom motivo pra questa Dawnguard. Como um Redguard Alik'r investigando para Hammerfell a guerra em skyrim..especificamente Helgen. Vc ja pode começar em uma das facçoes, ser um naufrago como eu, ou acordar na estrada, pois foi atacado por bandidos ou deixado para morrer, e melhor ainda pode ser um dos bandidos...entao maioria no tumblr escreve historias por isso, vc pode começar normal, ou acordar como um caçador perto de riverwood. Tenho mods de imersão que deixo tudo muito real, dependendo do local sou obrigado a acampar, e chovendo e nevando, viagem nem pensar. hehe
PS: Capitulo 07 adicionado la no primeiro post ><
PS: Capitulo 07 adicionado la no primeiro post ><
Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Defina mods de imersão por favor.
O que te impede de viajar chovendo ou nevando?!
Obrigado!
O que te impede de viajar chovendo ou nevando?!
Obrigado!
Shafik- Thane
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Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Skyfall Hypothermia...quando se esta nevando ou nadando em agua molhada vc morre rapidinho...quando chove, voce fica úmido e perde calor rapido, fazendo com que visao embase perca % nas habilidades e por ai vai. Ai vocé é obrigado a se proteger ou acampar. tenho o realistic Needs e desises que faz voce, ter fome, sono e sede...alem de sofrer mais com as doenças, piorando o caso se nao for logo tratada.
Re: As Aventuras de Gannar... Cap- 01-09
Nuóóssa!
Entendi, realmente é uma imersão mesmo... LOL, que loco!
Entendi, realmente é uma imersão mesmo... LOL, que loco!
Shafik- Thane
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